Revista – GEOUSP Espaço e Tempo

Boletim nº57, de 20 de janeiro de 2022.

A revista eletrônica tem como escopo principal divulgar artigos científicos originais e inéditos da geografia brasileira; publicar resultados de pesquisas envolvendo ideias inovadoras e de propostas científicas; disseminar informação e conhecimento gerados pela comunidade de geógrafos e criar condições para o debate acadêmico nas áreas de Geografia Humana e Geografia Física.

Confira os artigos da edição n°3/2021, já disponível!

O artigo  “A necessidade da comunicação da ciência geográfica quando um vírus toma lugar: algumas reflexões geográficas sobre a pandemia de Sars-Cov-2”, de autoria de Michel Lussault, Jean Legroux e Cláudio Smalley destaca a velocidade da difusão do vírus, sem precedentes em escala planetária e o fato de a pandemia ter se  construído a partir do mundo urbanizado com  diferenciações espaciais locais e regionais.

Outro artigo, de autoria de Luline Silva Carvalho Santos, “Por uma singularidade da Geografia: desenvolvimento do Pensamento Geográfico”, apresenta discussões sobre a constituição do Pensamento Geográfico; do desenvolvimento do trabalho; aspectos gerais dos processos de estruturação do Pensamento Geográfico; a base conceitual e analítica; e a síntese e relevância para identidade da ciência.

A autora Carolina de Freitas Pereira assina o artigo “Nova Centralidade do Território e de Identidade as lutas sociais e processo de complexificação” e aborda as questões agrárias no Brasil da década de 80; conflitos e contradições no campo; visões antagônicas entre o camponês e o latifundiário; e destaca novas formas de abordagem dos problemas dos usos territoriais e dos conflitos no campo.

“A cidade neoliberal”, sob uma perspectiva foucaultiana, de autoria de  Claudio Luiz Zanotelli, aborda o neoliberalismo no Brasil e das cidades que emergiram com o capitalismo.  O aporte pretendido no debate sobre a cidade neoliberal é de que o neoliberalismo não é  uma radicalização do liberalismo econômico clássico, mas uma nova forma de normalização social fundada num intervencionismo do Estado.

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