Ambiente, desigualdade e racismo

Boletim nº 42 – 04 de fevereiro de 2021

 

Por Henri Acselrad1

 

Em 1980, surge a noção da justiça ambiental como uma categoria do movimento negro nos EUA, que denuncia problemas da produção de mercadoria envolvendo questões étnico-raciais e práticas discriminatórias, em relação ao descarte do lixo tóxico em comunidades negras. Através do mapeamento da distribuição de resíduos de indústria química e petroquímica,  o professor Henri Acselrad (IPPUR) aborda a temática da despossessão ambiental, fator que antecede aos processos de transformação industrial, os agravos ambientais, tais como a invasão das terras indígenas, o esvaziamento das tradições culturais, o agronegócio, os desastres naturais e a pandemia envolvendo uma desigualdade ambiental. O artigo avança, ainda, sobre a necessidade de construção social,  refletindo as práticas ambientais predatórias, a partir das questões abordadas.

 

1Professor do IPPUR/UFRJ.

 

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