Enfrentando a pandemia: da emergência à construção da nova realidade
Boletim nº 24 – 11 de junho de 2020
Por Marcelo Macedo Corrêa e Castro
As primeiras notícias sobre o surgimento de um novo vírus do grupo Corona começaram a circular mundialmente na última passagem de ano. Durante os meses de janeiro e fevereiro, os brasileiros acreditavam estar lidando com um surto que infectava asiáticos e europeus, mas que estava longe dos trópicos, onde as altas temperaturas representariam uma barreira a sua sobrevivência.
Hoje já se pode afirmar que o vírus estava no país desde janeiro e que as medidas tomadas para retardar a curva da sua disseminação, adotadas em março, poderiam ter sido implantadas antes. Hoje também já se pode afirmar que, diante de um quadro de muitas incertezas, está descartada a volta imediata ao que era antes. Assim como está fora de questão o retorno simultâneo dos diferentes cidadãos às suas atividades.
No caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro, construímos, a partir de 16/3, estratégias para gerenciar um primeiro isolamento, previsto para durar duas semanas. Ao fim da vigência das medidas emergenciais, estava claro que seria necessário prorrogá-las por tempo indeterminado, o que efetivamente foi feito, mas ainda com perspectivas de retorno ao trabalho presencial dentro de um prazo curto, talvez mais um mês.
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