Migração e extrativismo artesanal nos países em desenvolvimento: o caso de Moçambique

Boletim nº 37 – 14 de outubro de 2020

 

Por Sérgio de Melo Doce Taibo e Helion Póvoa Neto

 

O projeto “Divulga IPPUR” tem como objetivo contribuir para a divulgação da produção intelectual do IPPUR. Nesta edição do Boletim IPPUR, apresentamos o artigo de Sérgio de Melo Taibo e Helion Póvoa Neto, intitulado “Relação entre migração e extrativismo artesanal nos países em desenvolvimento: o caso de Moçambique”.

O artigo, publicado na revista GeoSertões, analisa a relação entre o deslocamento populacional e a atividade extrativa praticada no país e os impactos no desenvolvimento regional. Em Moçambique, o extrativismo artesanal é uma atividade praticada desde o período pré-colonial, caracterizando a economia do país na dependência do que a natureza fornecia e fornece. Com o surgimento dos grandes megaprojetos ligados à exploração mineira por meio de capitais multinacionais, a estabilidade política e o franco desenvolvimento económico que o país está a experimentar, vai constituir um atrativo para a vinda de povos de diversas nacionalidades, como é o caso dos Somalis, Malianos, Congoleses e Senegaleses. Constitui objetivo do artigo analisar a relação entre migração e o extrativismo praticado pelas populações locais e seus reflexos no desenvolvimento local. Como metodologia, pautou-se pela consulta bibliográfica e documental, e seus resultados apontam que de fato há uma relação entre a migração e extrativismo artesanal na medida em que os megaprojetos vão despertando as enormes riquezas minerais que o país possui, constituindo um atrativo aos migrantes e criando espaços oara a mão-de-obra local em áreas adjacentes.

Referência: TAIBO, Sérgio de Melo Doce; NETO, Helion Póvoa. RELAÇÃO ENTRE MIGRAÇÃO E EXTRATIVISMO ARTESANAL NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: O CASO DE MOÇAMBIQUE. Revista GeoSertões, [S.l.], v. 5, n. 9, p. 120-136, jun. 2020. ISSN 2525-5703.

 

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Lançamento Divulga IPPUR: 14/10/2020, às 19h, clicando aqui.